Acreditar em si mesmo

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domingo, 3 de dezembro de 2017

O que é conceito e definição de mentira?




O que é Mentira:


Mentira é a afirmação de algo que se sabe ou suspeita ser falso; não contar a verdade ou negar o conhecimento sobre alguma coisa que é verdadeira.

A mentira é o ato de mentir, enganar, iludir ou ludibriar.

O termo "mentira" é utilizado como uma oposição ao que é verdade, ou seja, a mentira é o antônimo da verdade.

A pessoa acostumada a mentir é chamada de mentirosa, sendo que este adjetivo possui conotação pejorativa.

Contar uma mentira consiste em falar algo que não é verdade para alguém, com o intuito de que essa pessoa acredite.

Mentir é sinônimo de enganar, além de ser uma das ações praticadas por quem possui intenções maliciosas em relação à outra.

Por essas razões, a mentira é considerada um ato imoral ou criminal.

A mentira está presente diariamente na vida de todo o ser humano, que vive em convívio social.

As mentiras podem ser classificadas em diferentes níveis, desde as "mentiras inofensivas", que possuem uma finalidade de benevolente, até as mentiras que têm o objetivo de prejudicar a vida de outra pessoa, por vingança ou pura maldade.

No entanto, a mentira em excesso ou de forma compulsiva pode ser sinal de um transtorno psicológico chamado Mitomania.

Normalmente, a mentira nasce da necessidade do mentiroso em obter algum proveito ou se livrar de alguma situação que o incomode.

O mentiroso compulsivo, por sua vez, não tem nenhum objetivo ao mentir, fazendo isso mesmo quando não está sobre pressão social.

O mitomaníaco usa a mentira como uma ferramenta de consolo, pois assim sente-se mais satisfeito e calmo consigo mesmo, mascarando as suas angústias.

No âmbito religioso, a mentira é considerada um pecado divino, estando relacionada com o que é mau, maligno ou indigno.

Na doutrina cristã, por exemplo, a mentira é representada pela figura do diabo, considerado o "pai das mentiras", para os cristãos.

Entre os sinônimos mais utilizados para a palavra "mentira", estão: embair, enganar, engazupar, iludir, lograr e ludibriar.


Mentira tem perna curta

A famosa expressão popular "a mentira tem perna curta" significa que toda a mentira, mais cedo ou mais tarde, acaba por ser descoberta. 

Esta expressão serve como uma lição para as crianças de que não vale a pena contar mentir.


Dia da Mentira

O Dia da Mentira é comemorado mundialmente em 1º de Abril.

Nesta data, as pessoas costumam contar mentiras ou armar situações falsas para enganar amigos, familiares e pessoas conhecidas com o intuito de se divertir.

Existem muitas suposições sobre como teria surgido o Dia da Mentira, mas a mais aceita é a de que a brincadeira começou na França em meados do século XVI.

Segundo a história, até o ano de 1564 o Ano Novo era comemorado no dia 25 de Março, sendo que as festas se estendiam até 1º de Abril.

Com a instauração do calendário gregoriano pelo rei Carlos IX, o Ano Novo passou a ser celebrado em 1º de Janeiro.

No entanto, muitas pessoas continuavam comemorando a entrada do novo ano na antiga data (25 de março a 1º de Abril).

Assim, as pessoas começaram a ridicularizar quem continuava a festejar o 1º de Abril como Ano Novo, pois estavam comemorando algo que não era verdade.




A mentira.


Primeiro de abril.

Dia da mentira.

Dia de fazer brincadeiras com colegas e amigos.

Dia de passar trotes.

Dia dos bobos.

Tantas denominações para um mesmo efeito.

É o dia em que até mesmo pessoas ditas sérias se dão ao prazer de armar pequenas ciladas para expor ao ridículo os que dizem ser seus amigos.

O fato não é novo.

Mas nem por isso deixa de ser desagradável.

E para muitos, até constrangedor.

Já houve manchetes mentirosas nesse dia.

Desmentidas no seguinte.

O que se pretende é dar boas risadas às custas dos outros.

O que não nos damos conta, quando agimos desta forma leviana, é que podemos provocar problemas de saúde em alguém.

Quantas pessoas estão atravessando sérias dificuldades financeiras, lutando para pagar suas dívidas e são surpreendidas por um telefonema informando que seu cheque foi devolvido por falta de fundos.

Ou existe um título protestado em seu nome.

Está no jornal, na lista dos protestos, diz o informante.

Outros são surpreendidos com a notícia de que devem comparecer a tal empresa para uma entrevista.

Esperançosos, os desempregados se dirigem para o local citado.

Para descobrirem que perderam tempo e o dinheiro da passagem.

Não há nenhum emprego à vista.

Por vezes, nem empresa.

O endereço todo é falso.

Brincadeiras perigosas.

Trotes que comprometem.

Brinca-se com sentimentos e situações de pessoas, muitas vezes, em desespero.

Já paramos para pensar alguma vez o que pode acarretar uma falsa notícia?

Boa ou má?

E se a pessoa que a recebe sofrer de problemas cardíacos e vier a ter uma dificuldade maior?

Quantos sustos em telefonemas a cobrar, em que quem recebe fica com o coração aos saltos, pois naqueles breves segundos da mensagem gravada que antecede a identificação, mil pensamentos passam pela mente.

Quem será?

O irmão viajando?

Terá se acidentado?

A mãe doente?

Terá piorado seu estado de saúde?

A filha que já deveria ter chegado?

Que terá acontecido?

Desgastes e mais desgastes.

Por nada.

Tudo brincadeira.

Coisa de quem não tem nada mais sério para fazer.

Nem mais importante.

Somos responsáveis por tudo que nos outros provocamos.

Não se brinca com sentimentos, apreensões, ansiedades.

O envolvido pode não resistir ou lhe podemos provocar séria lesão física ou moral.

Ocupemos o nosso tempo com tudo que é construtivo.

Com o que possa diminuir problemas para os outros.

Preocupemo-nos pelo bem estar do nosso amigo, colega, irmão.

Não lhe aumentemos a carga de dificuldades, já por si tão pesada.

Usemos a nossa palavra para divulgar as coisas boas, alegres, que orientam e felicitam.

Usemos o telefone com responsabilidade.

É instrumento de auxílio, trabalho, jamais de brincadeiras tolas ou levianas.

Bilhetes, cartas e cartões que geram expectativas que jamais se concretizarão, não deverão ser por nós escritos.

A palavra impressa deve ser conduzida para as boas coisas.

Nunca a divulgação da mentira ou do trote.

Não busquemos alegrias passageiras, risadas bobas em troca da paz, da tranquilidade e da harmonia de outras pessoas, mesmo que sejam aquelas da nossa mesma idade, do mesmo rol de interesses.

Há tantas formas sadias de promover alegria, sem se servir de tolices, trotes e brincadeiras de mau gosto.


Foi na véspera do dia 1º de abril de 1848 que os fenômenos mediúnicos, em uma pequena vila do Estado de Nova York, se apresentaram de tal forma que chamaram a atenção do mundo.

Eram arranhaduras no interior da madeira, pancadas através das quais um Espírito respondia às questões de duas meninas: Kate e Margareth.

O vilarejo chamava-se Hydesville, no Condado de Rochester.

As meninas pertenciam a uma família de sobrenome Fox.

E na noite/madrugada em que os fenômenos atingiram o auge, vizinhos e curiosos a eles assistiram.

No dia 1º de abril foram em torno de 350 as pessoas presentes.


Palavra é talento.

Utiliza a tua palavra para produzir alegria, tranquilidade e paz.

A palavra nobre sustenta para sempre.

Fonte - Momento Espírita Em 15.07.2009.



Mentira e descrédito.


Você costuma mentir para seus filhos?

É possível que, sem uma reflexão aprofundada, a maioria dos pais responda não.

Que a mentira não é uma boa medida pedagógica.

No entanto, é muito comum, no trato com os filhos, observarmos pais, mães e outros educadores lançando mão de pequenas mentiras para convencer os filhos a fazerem o que eles desejam ou o que deve ser feito.

Assim é que, há poucos dias, vimos pelo telejornal, uma mãe convencer o filho a embarcar no avião, num dia em que jogaria o time para o qual ele torcia, mentindo que, na aeronave, ele poderia assistir ao jogo pela televisão.

Ao ser entrevistada, ela respondeu ao repórter que havia inventado uma mentirinha para que o filho embarcasse sem dar trabalho.

Apenas uma mentira sem importância, para a mãe, mas, de grandes proporções para aquele garotinho ávido por assistir seu time disputar uma partida decisiva.

Muitas vezes, para nos livrar da insistência do filho, prometemos coisas que sabemos, de antemão, que não iremos cumprir.

Se ele quer ir ao zoológico, por exemplo, prometemos que o levaremos noutro dia.

E esse dia não chega nunca.

Se não quer ir para a escola, fazemos mil propostas interessantes mas, tão logo ele consinta em ir, nos esquecemos delas.

Vezes sem conta, percebemos pais que enganam os filhos dizendo que vão dar uma saidinha e logo voltam.

E se demoram dias em viagens de lazer, enquanto os pequenos, desiludidos, esperam e esperam...

São mentiras que, aparentemente sem importância, constroem nas almas infantis a descrença, a desconfiança e a insegurança.

São essas pequenas pedras apodrecidas que levantam homens falsos e mentirosos que não têm compromisso com a verdade e, muito menos, com os sentimentos alheios.

Crescem enganados e, se não forem Espíritos elevados, incorporam essas vivências de forma natural, devolvendo-as à sociedade conforme as receberam.

Depois, essa mesma sociedade reclama quando é iludida com promessas não cumpridas, com plataformas que não passam de simulacro, com mentiras e enganações.

É importante que pensemos, com seriedade, nas palavras destiladas dia a dia, junto aos filhos.

É imprescindível que analisemos muito bem as promessas que fazemos e, uma vez feitas, sejam cumpridas.

Mas, se por um motivo ou outro não as pudermos cumprir, que expliquemos esses motivos, sem mentir nem iludir.

No princípio pode parecer difícil mas a experiência prova que a verdade é eficaz e duradoura e que a mentira, além de ter pernas curtas, é ineficiente e prejudicial.


A mentira é como ácido corrosivo; dilacera os laços afetivos e os rompe pouco a pouco.

A verdade é a pedra boa que, empregada na construção do afeto, a torna sólida e duradoura, resistente a qualquer tempestade.

Pensemos nisso!

Fonte - Momento Espírita Em 26.04.2010.


Mentira é sempre mentira.


Certa feita, uma revista de circulação nacional apresentou reportagem acerca da mentira, mostrando-a como um ingrediente fundamental do jeitinho brasileiro.

Mais ou menos no mesmo período, determinado programa televisivo ofereceu a oportunidade aos telespectadores de opinarem se um personagem deveria ou não mentir para vingar um crime do passado, ainda impune.

A mentira venceu por larga margem.

Isso demonstra como estamos nos habituando com a mentira e a estamos utilizando, em nosso cotidiano.

Mentimos para obter algum benefício, para preservação da nossa imagem, para evitar um sentimento de vergonha, por verdadeira covardia.

Assim, um amigo não diz ao outro o que realmente pensa e deseja dele.

Se o amigo possui defeitos, em vez de alertá-lo a respeito, bate-lhe nas costas e com uma frase reticente, permite àquele interpretar que tudo vai muito bem.

A mãe mente para o filho pequeno, afirmando que volta, e na verdade se ausenta por longas horas.

Servem-se da mentira alguns que afirmam serem técnicos em tal ou qual área, não passando, na verdade, de meros aprendizes.

Utilizam a mentira aqueles que oferecem um produto como sendo de primeira linha, quando não o é.

Mentem todos aqueles que fazem promessas, sabendo antecipadamente que jamais as poderão cumprir.

Natural que tal clima gere desconfiança e descrença, itens que presidem ao relacionamento atual das criaturas.

Há quem acredite ser normal a criança mentir e somente ser sintoma de enfermidade no adulto.

Contudo, o mentiroso é sempre alguém enfermo.

E em razão mesmo de sua forma de proceder, se torna desacreditado, mesmo quando se expresse de forma correta e verdadeira.

Para quem está habituado à mentira, se torna muito natural alterar o conteúdo ou a apresentação dos fatos, manipulando-os ao seu bel prazer.

As raízes da mentira se encontram no lar instável, mal formado, quando não emanam dos conflitos da personalidade, que induzem o ser à fuga da realidade e ao culto da fantasia.

Faz-se imperioso que se estabeleça uma disciplina rígida na arte de falar, procurando repetir o que se ouviu exatamente como se escutou; o que se viu da forma mesma como aconteceu, evitando-se interpretar o que se pensa em torno do assunto, que nem sempre corresponde aos fatos.

Esta é uma maneira de vital importância para se abandonar o vício da mentira.

Não há necessidade de mentir, e toda vez que nos servirmos da mentira, estaremos demonstrando um distúrbio de comportamento, que precisa urgentemente ser corrigido.


Mentir compulsivamente é um distúrbio da imaginação chamado mitomania.

A verdade deve ser sempre dita com naturalidade, sem alarde, mas na íntegra, jamais adornada de fantasias ou conclusões pessoais.


Fonte - Momento Espírita, com base no artigo O império das meias verdades, publicado pela Revista Isto é, nº 1466 e no cap. 3 do livro Vida: desafios e soluções, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed.Leal. Em 10.01.2009












Um comentário:

  1. A mentira é sempre mentira ou seja ocultação do certo ou do errado e da verdade, esta ocasiona inúmeros revezes e contradições como um todo chegando a provocar situações desagradáveis e insustentáveis; vem sempre acompanhada de descrédito, decepção, injustiças e muitas podem provocar a morte de pessoas discórdias entre as pessoas, difamação e outras consequências; jamais devemos justificá-las como mentirinha ou mentira do bem, como já disse mentira será sempre mentira a ocultação da verdade.

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