Acreditar em si mesmo

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domingo, 21 de janeiro de 2018

As dores em nossas vidas.



A definição de dor.

O que é?

Dor é uma experiência sensorial ou emocional desagradável que ocorre em diferentes graus de intensidade – do desconforto leve à agonia –, podendo resultar da estimulação do nervo em decorrência de lesão, doença ou distúrbio emocional.

É uma experiência complexa que envolve o estímulo de algo nocivo e as respostas fisiológicas e emocionais a um evento.

Em casos de dores fisiológicas, a percepção ocorre graças à nocicepção: terminações nervosas independentes dos neurônios localizadas fora da coluna espinhal, no gânglio de raiz dorsal, são estimuladas mecânica, elétrica, térmica e quimicamente, transmitindo seus sinais por fibras nervosas até os neurônios sensoriais da medula.

Este processo libera glutamato, um neurotransmissor responsável por enviar a informação de neurônio a neurônio até o tálamo.

Lá, a mensagem é distribuída ao cérebro, onde ocorre o reconhecimento consciente da dor.

A percepção da dor pode variar não somente de uma pessoa para outra, mas também de acordo com a cultura, sendo transformada por muitos fatores.

Portanto, é uma resposta subjetiva: cada indivíduo aprende a sensação por meio de experiências relacionadas com lesões no início da vida.

Tipos

Dizemos que a dor é localizada quando se restringe a uma região específica do corpo, como em um corte no dedo.

A dor pode também ser difusa, como nos casos da fibromialgia.

A dor aguda se manifesta transitoriamente por um período curto e na maioria das vezes com causas facilmente identificáveis.

Funciona como um alerta do corpo para lesões em tecidos, inflamações ou doenças, centralizada primeiro e depois capaz de se tornar difusa.

Clinicamente, uma dor crônica é aquela que excede seis meses, sendo constante e intermitente.

Quase sempre está associada a um processo de doença crônica.

Quando ocorre uma lesão na pele, receptores sensoriais (terminações nervosas) que enviam sinais que causam a percepção da dor são ativados nos tecidos cutâneos inferiores.

São as dores cutâneas, localizadas e de curta duração, como queimaduras de primeiro grau e cortes superficiais.

Uma dor somática tem origem nos ligamentos, ossos, tendões, vasos sanguíneos e nervos.

Poucos receptores de dor nestas regiões produzem uma sensação maçante, mal localizada e de maior duração.

É a dor que uma pessoa sente quando quebra o braço ou torce o tornozelo, por exemplo.

A dor visceral se origina dentro dos órgãos e cavidades internas do corpo.

Com menos receptores sensoriais ainda nestas áreas, produz uma sensação dolorida e de maior duração do que a dor somática, muito difícil de localizar – sendo muitas vezes associada a partes do corpo totalmente diferentes do local da lesão pelo paciente.

O ataque cardíaco é um bom exemplo, podendo primeiramente causar dor no ombro, estômago, braço e na mão.

Curiosidades

Patos, em grego, significa sofrimento.

É a raiz de patologia, estudo das mudanças estruturais do corpo causadas por doenças.

Muitas pessoas relatam dor na ausência de lesão ou de qualquer causa fisiopatológica provável – normalmente por motivos psicológicos.

Por este motivo, a definição de dor não se subordina necessariamente ao estímulo.

A dor do membro fantasma, por exemplo, é uma sensação universalmente relatada por pessoas com membros amputados.

Nestes casos a dor é associada ao membro ausente.

A dor neuropática (nevralgia) pode ocorrer como resultado de um ferimento ou doença do tecido nervoso propriamente dito.

Essa sensação pode afetar a capacidade dos nervos sensoriais de transmitir informações corretas para o tálamo, causando uma interpretação errada dos estímulos dolorosos.

O cérebro não é capaz de sentir dor.

Assim, a dor de cabeça não é uma dor no cérebro.

Uma explicação para esta ausência de receptores seria a necessidade de proteção de um órgão extremamente vital ao organismo, que poderia elevar o risco de morte caso também estivesse envolvido na sensação de dor.

Analgésicos, medicamentos para aliviar ou parar a dor bloqueiam os sinais de dor antes deles chegarem ao sistema nervoso central, como a benzocaína, ou pela interferência na forma como o cérebro interpreta os estímulos, como é o caso da acupuntura – ela “desativa” áreas cerebrais associadas à interpretação da dor.

Fonte – saude.ig.com.br




Conceito de dor crônica.

A dor crônica é conhecida como aquela dor com mais de 6 meses de duração.
Este é um caso particular de dor com características próprias que vão além da discussão do tempo em questão.

A dor é uma experiência ou percepção desagradável para quem sofre, é um sintoma simplesmente subjetivo que não pode ser evidenciado.

Apesar desta conotação negativa, a dor é um grande aliado do organismo, pois informa quando algo não está bem e assim sejam tomadas as medidas necessárias para evitar um problema maior.

Isso é o que acontece com a dor aguda, ela é um alerta que precisa de uma solução, por exemplo, a amputação de um membro após a constatação de um trauma ou imobilidade para evitar um problema mais grave.

Entretanto, aproximadamente 30% das pessoas que sofrem de alguma dor aguda não admitem e continuam convivendo ao longo do tempo com essa dor até tornar-se crônica.

A dor crônica não tem o mesmo efeito de uma dor aguda, ela é produto de uma lesão das vias nervosas que transmitem sinais de dores até o cérebro.

Esta lesão faz com que os nervos continuem transmitindo algum sinal, por essa razão as pessoas que sofrem com alguma dor crônica sentem certos incômodos em forma de sensações como ardência, pontadas, queimação e choques que acompanham a dor.

A transmissão deste tipo de impulso é capaz de originar alterações morfológicas em diversas estruturas do sistema nervoso central relacionado com o processamento dos sinais de dor.

Estas alterações são conhecidas como sensibilização central e são responsáveis pela perpetuação da dor ao longo do tempo.

Desta maneira a dor crônica não se origina por certos mecanismos como a inflamação, o uso de medicamentos do tipo anti-inflamatório não tem nenhum sentido em pessoas com este tipo de dor, pois não produzem nenhum tipo de alivio e ainda mais causam efeitos colaterais e pioram a qualidade de vida de quem sofre.

Os mecanismos relacionados com a presença de uma dor crônica são mais químicos, os neurônios afetados são capazes de liberar uma série de neurotransmissores de forma autônoma, ou seja, na ausência de um estímulo se parece como o distúrbio da epilepsia.

Por esta razão, os medicamentos empregados no tratamento de uma dor crônica são anticonvulsivantes usados para o tratamento de convulsões, como também os medicamentos neuromoduladores, capazes de modificar a liberação dos neurotransmissores relacionados com a transmissão de dor.

A dor crônica é um flagelo que atinge notavelmente a qualidade de vida de quem sofre e inclusive de sua família, uma vez que vem acompanhada de sintomas associados como a depressão e a insônia.

Muitas vezes seu reconhecimento e diagnóstico são tardios e, em certas ocasiões, os pacientes visitam vários médicos até conseguirem o diagnóstico correto, assim ocorre com a Fibromialgia que se relaciona com esse tipo de dor.

Uma vez apresentada, a dor crônica se torna uma doença por si só, independente da doença ou transtorno que lhe deu origem; por essa razão necessita de um tratamento específico que muitas vezes segue por toda a vida ou por longo tempo.

Esta condição deve ser acompanhada e tratada por médicos ou clínicas especialistas nessa questão....

Fonte - queconceito.com.br/dor-cronica



Dor.

Quem é que nunca sentiu dor?

Pelo menos algum tipo de sofrimento todos nós já experimentamos.

Mas, como tem sido o nosso comportamento diante da dor?

Naquele dia, quando três cruzes foram erguidas no Calvário, três dores haveriam de ser sentidas.

Uma era a dor de Dimas, o chamado bom ladrão.

A outra, do segundo malfeitor que estava do outro lado de Jesus.

E a terceira, era a dor do Injustiçado.

Cada um, por sua vez, enfrentou a dor daquele momento com uma disposição íntima toda própria.

A dor do bom ladrão era a dor do arrependimento.

Dor de quem aceita a cruz por saber merecê-la e não reclama por tê-la como suplício, uma vez que se considera merecedor de tal corrigenda.

Já a dor do outro era a dor da revolta, do orgulho ferido, de quem não aceita a cruz por achar-se vítima de uma sociedade a quem lança a culpa pelos seus desatinos.

Mas a dor do Cristo era a dor de quem sabia que o verdadeiro sofrimento estava no porvir.

Era a dor do Incompreendido,

Daquele que, por tanto amar, recebeu a cruz.

Jesus, em momento algum blasfemou contra a cruz que carregava sobre os ombros feridos.

Sabia por antecipação, que Suas lições e Seus exemplos ficariam para a Eternidade.

O Mestre sabia que a lição da cruz seria importante para ensinar o Seu rebanho a enfrentar o sofrimento, ainda quando parecesse injusto.

Meu reino não é deste mundo.

A felicidade não é deste mundo.

Lembrando os ensinos do Mestre de Nazaré, perceberemos que Ele não nos prometeu venturas na Terra.

O Reino de Deus, do qual Ele tanto falou, não alcançaremos aqui.

Ensinou também, que na Casa do Pai há muitas moradas e que Ele iria nos preparar o lugar.

Quis com isto dizer que outras moradas mais ditosas esperam por nós, após vencidas as etapas da vida na Terra.

A Terra, portanto, se assemelha a uma escola destinada a nos ensinar as primeiras lições.

Tão logo estejamos preparados, outras escolas estarão à nossa disposição e assim, sucessivamente, até conquistarmos o diploma da perfeição relativa que nos cabe.

Três cruzes, três dores!

Quando a cruz se fizer sentir em nossos ombros já macerados pela dor, lembremo-nos Daquele que a suportou com serenidade no olhar, mesmo sabendo ser inocente.

Lembremos ainda que a estrada, por onde seguimos com os pés dilacerados pelas pedras, é a mesma que ontem trilhamos com o sorriso da irresponsabilidade e do desleixo.

Tenhamos sempre em mente que Deus é justo.

Que não somos vítimas do acaso.

E que se não encontramos a causa do sofrimento nesta existência, ela certamente estará oculta pelo véu do esquecimento mas, ainda assim, é uma conquista nossa.


Procuremos espalhar flores pelos caminhos que percorremos hoje.

Enquanto nos curvamos para juntar as pedras que espalhamos ontem, deixemos no solo as sementes das boas obras, que florescerão e frutificarão logo mais.

Assim, num amanhã feliz, sentiremos um suave perfume a nos invadir a alma.

E veremos a estrada iluminada pelos nossos atos dignos.

E a cruz?

A cruz fará parte de um passado do qual nem faremos questão de lembrar.

Fonte - Momento Espírita com base no cap. As três dores, do livro Em torno do Mestre, de Vinícius, ed. Feb. Em 01.03.2010.



A dor em nossas vidas.

Você já parou para pensar na razão da existência da dor, do sofrimento, em nossas vidas?

Talvez num daqueles momentos de extrema angústia, em que o coração parece apertar forte, você tenha pensado em Deus, na vida, e gritado intimamente:

Por quê?!

Os benfeitores espirituais vêm nos esclarecer que a dor é uma lei de equilíbrio e educação.

Léon Denis, reconhecido escritor francês, em sua obra

O problema do ser, do destino e da dor, esclarece que o gênio não é somente o resultado de trabalhos seculares; é também a apoteose, a coroação de sofrimento.

De Homero a Dante, a Camões, a Tasso, a Milton, todos os grandes homens, como eles, têm sofrido.

A dor lhes fez vibrar a alma, lhes inspirou a nobreza dos sentimentos, a intensidade da emoção que souberam traduzir com os acentos do gênio, e que os imortalizou.

É na dor que mais sobressaem os cânticos da alma.

Quando ela atinge as profundezas do ser, faz de lá saírem os gritos sinceros, os poderosos apelos que comovem e arrastam as multidões.

Dá-se o mesmo com todos os heróis, com todas as pessoas de grande caráter, com os corações generosos, com os espíritos mais eminentes.

Sua elevação se mede pela soma dos sofrimentos que passaram.

Ante a dor e a morte, a alma do herói e do mártir se revela em sua beleza comovedora, em sua grandeza trágica que toca, às vezes, o sublime, e o inunda de uma luz inapagável.

A história do mundo não é outra coisa mais que a sagração do Espírito pela dor.

Sem ela, não pode haver virtude completa, nem glória imperecível.

Se, nas horas da provação, soubéssemos observar o trabalho interno, a ação misteriosa da dor em nós, em nosso eu, em nossa consciência, compreenderíamos melhor sua obra sublime de educação e aperfeiçoamento.

A dor é um dos meios de que Deus se utiliza para nos chamar a si e, ao mesmo tempo, nos tornar mais rapidamente acessíveis à felicidade espiritual, única duradoura.

É, pois, realmente pelo amor que nos tem que Deus nos envia o sofrimento.

Fere-nos, corrige-nos como a mãe corrige o filho para educá-lo e melhorá-lo.

Trabalha incessantemente para nos tornar dóceis, para purificar e embelezar nossas almas, porque elas não podem ser completamente felizes, senão na medida correspondente às suas perfeições.

A todos aqueles que perguntam:

Para que serve a dor?

A Sabedoria Divina responde: para polir a pedra, esculpir o mármore, fundir o vidro, martelar o ferro.


A dor física é, em geral, um aviso da natureza, que procura nos preservar dos excessos.

Sem ela, abusaríamos de nossos órgãos até ao ponto de os destruirmos antes do tempo.

Quando um mal perigoso se vai insinuando em nós, que aconteceria se não lhe sentíssemos logo os efeitos desagradáveis?

Ele nos invadiria cada vez mais, terminando por secar em nós as fontes de vida.

É assim que, em nosso mundo, para o nosso crescimento, a dor ainda se faz necessária.

Fonte - Momento Espírita, com base no cap. XXVI, do livro O problema do ser, do destino e da dor, de Léon Denis, ed. Feb. Em 31.1.2013.











Um comentário:

  1. As dores são sintomas de alerta que o nosso corpo transmite quando o físico e a mente não estão bem e através deste alerta que vamos a procura de diagnósticos médicos e psicológíco para tratamento e a cura de nossas enfermidades físicas e mentais; podemos também procura o apoio religioso, o qual não deixa de ser um ótima forma de tratamento e cura fazendo a harmonia e o equilíbrio do físico e alma.

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