O
Medo do Desconhecido
Falar
de medo é algo imprescindível, pois todos de alguma forma são
atingidos por ele, e sofrem problemas devido ao medo, ele esta por
toda a parte e a cada instante, a angustia nos faz pressentir a
ameaça de morte e de nulidade do mundo.
Nos
ensinamentos de Epicuro para alcançar a felicidade era necessário
libertar-se do medo.
Neste
texto tentaremos entender as causas do medo e as suas consequências,
sendo que o medo é uma reação humana universal e que pode
acarretar vários problemas na vida do ser humano.
Ao
tentarmos entender o medo, podemos dizer que o medo é um sentimento
que proporciona um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazer
alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado, tanto fisicamente
como psicologicamente.
No
entanto podemos destacar algumas reações que o medo provoca que
são reações físicas como descargas de adrenalina, aceleração
cardíaca e tremor, podendo provocar atenção exagerada a tudo que
ocorre ao redor, como depressão e pânico.
O
medo é uma reação humana universal, explicada biologicamente como
sendo a proteção dada ao indivíduo em caso de perigo.
É
uma emoção que a pessoa experimenta quando colocado frente a uma
ameaça a sua vida ou a seu corpo.
Contudo,
o que se tem por objetivo neste trabalho é abordar o medo do
desconhecido, o ser humano tem pavor do desconhecido.
Aquilo
que nunca experiencíamos pode nos conduzir à morte.
Por
isso, desde muito cedo, o homem receou a natureza.
Ela
era toda inexplicável em épocas primitivas.
Por
temer sua imprevisibilidade tentamos até hoje domina-la.
Depois
sofisticamos o medo criando o misticismo – misticum provém da
mesma raiz latina de misterium.
Este
sistema de criar um mundo que não poderia ser visto ou controlado
por simples mortais dava um poder infinito àqueles que diziam que
conseguiam manipula-lo.
Devido
à força que o misticismo possuía, ele acabou sendo
institucionalizado em forma de religiões.
Hoje,
elas estão aí para provar o poder que o desconhecido pode exercer
sobre nós.
“O
medo é nosso rei e ninguém escapa ao seu domínio” Jean Marot).
Nos
primórdios da humanidade todas as realidades, particularmente a
natureza, eram muito mais inquietantes, desafiadoras, assustadoras e
complexas para os primeiros homens: tudo era completamente
desconhecido. Podemos dizer que nos primórdios o sentimento do ser
humano em relação ao mundo era de medo.
Era,
portanto, necessário, explicar o mundo para superar o medo.
A
complexidade do mundo circundante, ao longo de milhares de anos,
possibilitou aos diferentes grupos humanos produzir diversas
explicações mítico religiosas.
Podemos
dizer que o medo foi cedendo lugar ao mito e à religião.
Esse
processo perdurou até o advento da filosofia.
A
Filosofia nasceu como indagação sobre a origem das coisas pela
razão.
Com
isso, a filosofia estóica propõe ao homem um viver de acordo com a
lei racional da natureza a indiferença (apatehea) em relação
a tudo que é externo ao ser, acreditando desta forma, que a razão é
o meio que o homem torna-se livre e feliz.
Para
Epicuro o medo da morte e dos deuses é algo que afasta o homem da
felicidade, e para que o homem venha alcançar a felicidade é
preciso se libertar desse medo.
O
epicurismo em sua filosofia propunha uma vida de continuo prazer como
chave para sua felicidade, não se preocupando com o que é
desconhecido.
É
interessante ressaltar o sistema filosófico epicurista, pois o medo
afasta a coragem de ser feliz, de ir de encontro ao aquecimento
humanitário.
Faz-nos
perder a aparência agradável da expressão e depois que nossas
estrelas perdem o brilho, sobra uma canção interminável de
lamentos.
Tudo
obra do medo profundo.
Que
penetra no espírito e retira a paz que o libertaria por completo.
No
mundo de hoje, o espírito defronta-se por todos os lados com avisos
e ameaças que, com razão, exigem cautela.
Quando
se experimenta o medo, coloca-se em ação grande número de reações
psicossomáticas, cujo único fim é auxiliar a pessoa a fugir do
perigo ou combate-lo.
Nas
situações que nos intimidam ou ameaçam a oportunidade de
alcançarmos à felicidade ou o sucesso, a sensação na boca do
estomago, a umidade nas palmas das mãos, a palpitação do coração,
em resumo, a sensação do medo pode bem acercar-se de todos nós.
O
medo do desconhecido e a necessidade de dar sentido ao mundo que o
cerca levaram o homem a fundar diversos sistemas de crenças,
cerimônias e cultos, muitas vezes centrados na figura de um ente
supremo, que o ajudam a compreender o significado último de sua
própria natureza.
Mitos,
superstições ou ritos mágicos que as sociedades primitivas teceram
em torno de uma existência sobrenatural, inatingível pela razão,
equivaleram à crença num ser superior e ao desejo de comunhão com
ele, nas primeiras formas de religião.
Religião
(do latim religio, cognato de religare, "ligar", "apertar",
"atar", com referência a laços que unam o homem à
divindade) é como o conjunto de relações teóricas e práticas
estabelecidas entre os homens e uma potência superior, à qual se
rende culto, individual ou coletivo, por seu caráter divino e
sagrado.
Assim,
religião constitui um corpo organizado de crenças que ultrapassam a
realidade da ordem natural e que tem por objeto o sagrado ou
sobrenatural, sobre o qual elabora sentimentos, pensamentos e ações.
Mas
o que é o medo afinal de contas, um estado emocional, um mecanismo
de origem natural do qual foram dotados todos os seres vivos, ou algo
exclusivamente humano?
Ter
medo é uma condição essencialmente racional e emocional, pois só
podemos temer aquilo que conscientemente seja capaz de nos fazer
algum tipo de mal, algo conhecido.
Sabemos
o que sentimos quando a sensação de medo toma conta de nós, e é
quase certo que também sabemos o porquê, pois não podemos imaginar
um receio sem motivo.
Uma
coisa é certa, como não existe medo sem causa, à causa de qualquer
medo é o próprio medo.
Podemos
perceber isso no exato momento em que estamos sentindo algum tipo de
medo.
A
causa nesse momento pouco importa, mas o que estamos sentindo importa
e muito.
Fazendo
isso, vamos ver o medo em atividade, o que ele causa em nós, o que
estamos sentindo diante de sua manifestação.
Se
de um lado temos a causa que faz o medo explodir de dentro de nós,
observar o que estamos sentindo naquele momento parece ser mais
sensato do que evitar a causa; aquilo que origina esse medo.
Evitando
a causa, afastamos o temor, o que nos impede de ver o que é o medo.
Questionar
por que sentimos medo de alguma coisa, só tem algum valor prático
se primeiro examinamos que tipo de sensação é aquela que estamos
sentindo.
Observar
o que sentimos no exato momento do medo, é o mesmo que investigar a
validade de sua causa, e não a origem, pois isso não ajuda em nada
a superarmos nossos receios.
Podemos
deduzir que uma causa de medo é um trauma infantil qualquer, mas
isso não resolve o problema.
Apenas
deixando o medo se manifestar a cada momento, sem rejeitá-lo ou
afastar sua causa, pode nos ajudar a transcendê-lo de uma vês por
todas.
Assim,
como na natureza não existe o estado medo, ou alegria, ou ódio, ou
qualquer outro, posso concluir que eu sou o responsável pela
existência de todos estes estados.
Se
todos estados emocionais do homem demandam um motivo para existir,
estes motivos foram criados pelo próprio homem.
Realização
pessoal ou coletiva são condições que não existem na natureza.
A
natureza não tem sentimentos, não sofre, não criou os motivos que
angustiam e levam o homem ao medo e ao sofrimento.
Medo
do desconhecido, como me livrar de algo que desconheço?
Certamente
que não há como.
Preciso
então ignorar o que há por trás do conceito insegurança, pois
isso não importa, e sim o que sinto.
Ciente
do que sinto quando estou inseguro, poderei compreender o que é
insegurança, saberei por que me afeta; saberei qual a sua causa,
saberei o que fazer para enfrentar e transcender o problema.
Conclui-se,
portanto, que o medo toma proporções gigantescas por uma distorção
na nossa mente, quando enfrentado ele se reduz a uma simples ilusão
facilmente quebrada. Nesse caso, a expectativa sempre supera a
realidade.
O
difícil nesse processo é manter a decisão de vencê-lo, pois
quando o enfrentamos vemos que a proporção gigantesca do medo na
realidade é bem mais reduzida que imaginávamos, e com isso,
caminharemos rumo a sucesso de nossas realizações pessoais e
profissionais.
REFERÊNCIAS
BUZZI,
Arcângelo R. Introdução ao Pensar - O Ser, o Conhecimento,
a linguagem.Petrópolis, Editora Vozes, 20ª Ed. 1991.
PIRES,
Frederico Pieper. O Guia de Estudos. Universidade Metodista de
São Paulo, São Bernardo do Campo: Ed. do Autor, 2009.
NETTO,
Samuel Pfromm. Psicologia da Adolescência. São Paulo - SP.
Livraria Pioneira São Paulo, 3ª Ed. 1973.
CAPRIO,
Frank S. Ajuda-te Pela Psiquiatria. Guia Prático para viver
de maneira mais sábia e saudável. São Paulo, 11ª Ed. Ibrasa.
1966.
Fonte
– filosofiaafp.blogspot.com
Você
tem medo do desconhecido?
O
medo é uma resposta de nosso organismo para situações físicas ou
emocionais que demonstram perigo.
Sentir
medo é um mecanismo natural de defesa, mas nos dias atuais virou
parte do cotidiano vivenciar essa sensação constantemente, que ao
invés de nos proteger, pode nos paralisar.
Os
receios de acabar com o namorado, de engordar, de envelhecer, de
perder o emprego ou da morte, por exemplo, são conhecidos.
E
mesmo que ocorram sem existir uma real razão para tal, conseguimos
identificar logo quando surgem.
No
entanto, há o medo do desconhecido, que assume a forma do pavor, do
pressentimento indefinido, do pânico.
Mas
será que esse tipo de medo é legítimo?
Lidando
com o medo do desconhecido
Nosso
bem-estar emocional afeta diretamente a nossa saúde física.
Então,
se os nossos pensamentos positivos forem movidos para o medo, seja de
causa conhecida ou desconhecida, nós ficaremos desequilibrados
emocionalmente e assim poderemos até mesmo ter como resultado um
problema de saúde.
Não
é isso que queremos, certo?
Os
Florais de Bach são eficazes em mover-nos de volta à positividade
emocional, ao reequilíbrio de nossa saúde e bem-estar.
Os
remédios florais pertencem a uma modalidade de cura
energética/vibracional muito eficaz.
O
Dr. Edward Bach, um médico inglês, após anos e anos de estudo e
pesquisa, identificou os 38 remédios que constituem um completo
sistema de cura e que foram distribuídos em 7 grupos.
Com
isso, cada floral irá ajudá-lo em um determinado aspecto da
dificuldade pela qual você está passando.
No
caso de medo sem razão de ser e sem explicação, a essência floral
Aspen é a indicada.
Esses
medos podem ser acompanhados de tremores, além de você ficar
pensando neles dia e noite.
Os
maus pressentimentos ou as preocupações inexplicáveis poderão
tomar conta da pessoa quando está só ou até mesmo em companhia de
seus amigos ou familiares.
O
floral Aspen irá criar um estado de paz interior, de segurança e de
liberdade desse medo.
"O
floral Aspen irá criar um estado de paz interior, de segurança e de
liberdade desse medo."
A
apreensão, sem motivo aparente, deverá ser substituída pelo desejo
de novas aventuras e experiências, que poderão ser realizadas sem o
temor das dificuldades ou do perigo.
Então,
vamos experimentar essas milagrosas gotinhas?
O
floral de Bach Aspen, do frasco de tratamento, poderá ser tomado
diretamente na boca ou diluído em água, por exemplo.
Pode-se
ingerir 4 gotas, 4 vezes ao dia ou aumentar sua frequência, conforme
a sugestão do Terapeuta Floral.
Mas
não se esqueça que antes de tomar qualquer floral, é importante
procurar um profissional qualificado que indicará a essência do Dr.
Bach mais indicada para o seu caso e que o ajudará na busca por um
dia a dia cada vez mais prazeroso!
Fonte
– www.personare.com.br
Medo
do desconhecido.
Contam
as lendas que um espião foi preso e condenado à morte pelo general
do exército persa.
Sua
sentença era o fuzilamento, mas o general tinha um hábito diferente
e sempre oferecia ao condenado outra opção.
E
essa outra opção era escolher entre enfrentar o pelotão de
fuzilamento ou entrar por uma porta preta.
Com
a aproximação da hora da execução, o general ordenou que
trouxessem o espião à sua presença para uma breve entrevista.
Diante
do condenado, fez a seguinte pergunta:
O
que você quer - a porta preta ou o fuzilamento?
A
escolha não era fácil, por isso o prisioneiro ficou pensativo e, só
depois de alguns minutos, deu a resposta:
Prefiro
o fuzilamento.
Depois
que a sentença foi executada, o general virou-se para o seu ajudante
e disse:
Assim
é com a maioria dos homens.
Preferem
o caminho conhecido ao desconhecido.
E
o que existe atrás da porta preta?
Perguntou
o ajudante.
A
liberdade,
respondeu o general.
E
poucos foram os homens corajosos que a escolheram.
Essa
é uma das mais fortes características do ser humano: optar sempre
pelo caminho conhecido, por medo de enfrentar o desconhecido.
Geralmente
as pessoas não abrem mão da acomodação que uma situação
previsível lhes oferece.
É
mais fácil ficar com a segurança do que já se sabe do que
aventurar-se a investigar novos caminhos.
É
por essa razão que muitos não abrem mão de conceitos e
preconceitos para não se expor às novas ideias e raciocínios que
exigem uma certa dose de ousadia.
Em
vez da liberdade de pensar e agir, preferem o bombardeio de ideias já
elaboradas pelos outros, nem sempre bem intencionados.
Acomodam-se
facilmente a copiar modos e costumes em vez de usar a razão e o
discernimento para construir seu próprio modo de viver, sua
personalidade.
A
tudo isso se chama clonagem
das ideias.
É
por essa razão que os adolescentes são facilmente levados por um
único caminho, já trilhado pela maioria, por necessidade de
aceitação no grupo, ou por insegurança.
É
por essa razão que muitos daqueles que detêm o poder insuflam
ideias e medos em pessoas que não se arvoram a pensar com liberdade.
Para
se ter uma amostra disso, basta observar o sucesso que as músicas de
mau gosto, de rimas pobres, de palavras chulas e conteúdo pernicioso
têm feito junto à população, através dos meios de comunicação
de massa.
É
a clonagem das ideias, dos maneirismos, dos modismos...
Aos
domingos, pode-se ligar a televisão e passear pelos canais abertos
para que esta tese se confirme: só se vê as mesmas imagens e o
mesmo batuque, os mesmos conjuntos musicais, com os mesmos gestos
combinados, a mesma rima pobre.
É
preciso ousar e sair desse círculo vicioso da mesmice.
É
preciso criar programas nobres, que desenvolvam nas crianças, jovens
e adultos, um senso crítico capaz de lhes propiciar a conquista da
própria liberdade.
Liberdade
de pensar, de agir, de ser...
Liberdade
de discordar da maioria, quando se está convicto de que se está
certo.
Liberdade
de consciência, de fé religiosa, liberdade de sentir.
Nem
sempre o caminho já batido por muitos é o caminho que nos conduzirá
à liberdade.
Nem
sempre nadar a favor da correnteza é indício de chegada a um porto
seguro.
Às
vezes, é preciso escolher um caminho ainda desconhecido da maioria,
mesmo que tenhamos que seguir a sós.
Por
vezes, é preciso nadar contra a corrente, optar pela porta estreita,
para que se possa vislumbrar um mundo livre, feliz, sem
constrangimentos que tolhem a liberdade e infelicitam os seres.
Pense
nisso!
Fonte
- Espírita Em1.01.2011.
Todos nós temos medo de enfrentar o desconhecido, por não sabermos o que vamos encontrar e enfrentar pela frente, tudo que provoca mudanças é desconhecido e por estarmos acomodados e centrados na mesmice ao sair fora da rotina ficasse indeciso e relutante com as novas mudanças; temos medo de encarar novas situações e coisas inusitadas isto é próprio do ser humano, são raros os que se aventuram no desconhecido, outros são obrigados a enfrentar devido a uma nova realidade de vida; e por fim todos conseguem se superar com muito trabalho e esforço.
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