O
que é, conceito e definição de preconceito?
Preconceito
é um juízo
pré-concebido,
que se manifesta numa atitude discriminatória perante pessoas,
crenças, sentimentos e tendências de comportamento.
É
uma ideia formada antecipadamente e que
não tem fundamento crítico ou lógico.
O
preconceito é resultado da ignorância
das
pessoas que se prendem às suas ideias pré concebidas, desprezando
outros pontos de vista, por exemplo.
Na
maioria dos casos, as atitudes preconceituosas podem ser manifestadas
com raiva e hostilidade.
Como
dito, o preconceito pode ser fruto de uma personalidade intolerante,
porque são geralmente autoritários e acreditam nas normas do
respeito máximo à suas ideias pré concebidas, e desprezando
qualquer outra ideia que ultrapasse a realidade que consideram como
"normal".
Existem
diferentes manifestações e tipos de preconceito, sendo as suas
formas mais comuns o preconceito social, racial (racismo)
e sexual (sexismo ou homofobia).
Nas
características comuns a grupos, atitudes preconceituosas são
aquelas que partem para o campo da agressividade ou da discriminação.
O
preconceito faz parte do domínio da crença por ter uma base
irracional, não do conhecimento que é fundamentado no argumento ou
no raciocínio.
Existe
também o preconceito
linguístico,
que consiste numa discriminação sem fundamento contra variedades
linguísticas.
Esse
também é um preconceito
social,
e tem como alvo pessoas que falam de forma diferente devido a algum
motivo histórico ou cultural. Marcos Bagno, professor, linguista e
escritor brasileiro escreveu a respeito do preconceito linguístico,
desconstruindo oito mitos relacionados com a cultura brasileira e com
a língua falada no Brasil.
Também
é possível identificar o preconceito
religioso,
onde um indivíduo é discriminado pela sua prática religiosa.
Por
exemplo: num aeroporto, muitas pessoas ficariam nervosas se vissem um
muçulmano, pois partem do princípio que todos os muçulmanos são
extremistas/bombistas.
Esta
é uma ideia pré concebida baseada na ignorância e que exemplifica
o surgimento da maioria dos preconceitos.
Algumas
pessoas também são discriminadas dependendo do local onde nasceram.
No
Brasil, por exemplo, muitos nordestinos são discriminados por causa
do preconceito que está arraigado na sociedade.
Fonte
– www.significados.com.br
Preconceitos.
Era
uma tarde de domingo e o parque estava repleto de pessoas que
aproveitavam o dia ensolarado para passear e levar seus filhos para
brincar.
O
vendedor de balões havia chegado cedo, aproveitando a clientela
infantil para oferecer seu produto e defender o pão de cada dia.
Como
bom comerciante, chamava atenção da garotada soltando balões para
que se elevassem no ar, anunciando que o produto estava à venda.
Não
muito longe do carrinho, um garoto negro observava com atenção.
Acompanhou
um balão vermelho soltar-se das mãos do vendedor e elevar-se
lentamente pelos ares.
Alguns
minutos depois, um azul, logo mais um amarelo, e finalmente um balão
de cor branca.
Intrigado,
o menino notou que havia um balão de cor preta que o vendedor não
soltava.
Aproximou-se
meio sem jeito e perguntou:
Moço,
se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os
outros?
O
vendedor sorriu, como quem compreendia a preocupação do garoto,
arrebentou a linha que prendia o balão preto e, enquanto ele se
elevava no ar, disse-lhe:
Não
é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir.
O
menino deu um sorriso de satisfação, agradeceu ao vendedor e saiu
saltitando, para confundir-se com a garotada que coloria o parque
naquela tarde ensolarada.
O
preconceito é uma praga que se alastra nas sociedades e vai deixando
um rastro de prejuízos, tanto físicos como morais.
O
preconceito de raça tem feito suas vítimas, ao longo da História
da Humanidade.
Mas
não é somente o preconceito racial que tem sido causa de
infelicidade.
Esse
malfeitor também aparece disfarçado sob outras formas para ferir e
infelicitar.
Por
vezes, surge como defensor da religião, espalhando a discórdia e a
maldade, o sectarismo e os ódios sem precedentes.
Outras
vezes apresenta-se em nome da preservação da raça, gerando abismos
intransponíveis entre os filhos de Deus.
Também
costuma travestir-se de muro entre as classes sociais, fortalecendo o
egoísmo, o orgulho, a inveja e o despeito.
Podemos
percebê-lo, ainda, agindo como barreira entre a inteligência e a
ignorância, disfarçado de sabedoria, impedindo que o mais
esclarecido estenda a mão ao menos instruído.
O
preconceito também costuma aparecer travestido de patriotismo,
criando a falsa expectativa de supremacia nas mentes contaminadas
pela soberba.
Ele
também pode ser percebido com aparência de idealismo político,
explorando mentes juvenis inexperientes e sonhadoras, que são usadas
como massa de manobra.
Como
se pode perceber, o preconceito é um inimigo público que deveria
ser combatido como se combate uma epidemia.
Essa
chaga social tem emperrado as rodas do progresso e da paz.
Por
essa razão, vale empreender esforços para detectar sua ação, sob
disfarces variados, e impedir sua investida infeliz.
Começando
por nós mesmos, vamos fazer uma autoanálise para verificar se o
preconceito não está instalado em nosso modo de ver, de sentir,
comandando nossas atitudes diárias.
Depois,
extirpar de vez por todas esse mal que teima em nos impedir de viver
a solidariedade e a fraternidade sem limites, como propôs o Mestre
de Nazaré.
A
fraternidade é a chave que rompe as amarras que nos retém nas
baixadas, quais balões cativos, e nos permite ganhar as alturas,
elevando-nos acima das misérias humanas.
Para
isso, lembremo-nos do vendedor de balões e ouçamos a sábia
advertência da nossa própria consciência:
Não
é a cor, nem a raça, nem a posição social, nem a religião, nem
as aparências externas, filho, é o que está dentro de você que o
faz subir.
Pense
nisso!
Fonte
- Momento Espírita com base no conto, O
vendedor de balões,
do livro As
100 mais belas parábolas de todo os tempos,
de Alexandre Rangel, ed. Leitura. Em 25.04.2011.
Um
caso de Preconceito.
Uma
senhora branca, de uns cinquenta anos, senta-se ao lado de um negro.
Visivelmente
perturbada, ela chama a comissária de bordo.
Qual
é o problema?
- Pergunta a moça.
Mas,
você não está vendo?
- Responde a senhora.
Você
me colocou ao lado de um negro.
Eu
não consigo ficar ao lado de gente desta classe.
Quero
que você me dê outro assento.
Por
favor, acalme-se.
Quase
todos os lugares deste voo estão tomados.
Vou
ver se há algum lugar disponível.
A
comissária se afasta e volta alguns minutos depois.
Minha
senhora, como eu suspeitava, não há nenhum lugar vago na classe
econômica.
Conversei
com o comandante e ele me confirmou que não há mais lugar na
classe executiva.
Entretanto,
ainda temos um assento na primeira classe.
Antes
que a senhora pudesse fazer qualquer comentário ou esboçar um
gesto, a comissária continuou:
É
totalmente inédito o fato de a companhia conceder um assento de
primeira classe a alguém da classe econômica.
Contudo,
dadas as circunstâncias, o comandante considerou que seria
verdadeiramente vergonhoso alguém ser obrigado a se sentar ao lado
de uma pessoa intratável.
E,
dirigindo-se ao senhor negro que, até aquele momento ficara sempre
calado, ouvindo as agressões da senhora, que parecia tão distinta,
a comissária complementou:
.Senhor,
se for de sua vontade, faça o favor de apanhar os seus pertences e
me acompanhar
Eu
o encaminharei para um assento na primeira classe, que está à sua
espera.
E
todos os passageiros ao redor, que acompanhavam a cena, muito
chocados, levantaram-se e bateram palmas.
O
preconceito é próprio dos orgulhosos.
Expressa,
em verdade, a estreiteza de visão da criatura.
Todos
os seres humanos são formados dos mesmos elementos.
Têm
as mesmas necessidades, como seja de comer, beber, dormir, amar e
sonhar.
Não
há, pois, motivo algum para que alguém se julgue mais importante
ou superior a quem quer que seja.
Qual
a importância da cor da pele?
Se
apagarmos as luzes de uma sala cheia de pessoas e nos tocarmos no
escuro, saberemos distinguir os brancos dos negros e esses dos
amarelos?
Se
chegássemos em uma aldeia indígena, onde os seus componentes
jamais tivessem visto um homem branco, eles nos estranhariam.
Reclamariam
da palidez da nossa pele e seríamos ali um elemento muito
diferente.
Que
se diria se, em um canteiro de rosas viçosas, abertas, perfumadas,
as de cor vermelha, aveludadas, desprezassem as amarelas?
Não
acharíamos grande tolice?
Pois
o mesmo se aplica aos seres humanos.
A
única superioridade que devemos perseguir, com ardor, é a
superioridade moral.
Ela
nos conferirá fraternidade, amor e justiça, afastando de nós todo
preconceito, egoísmo e orgulho, porque nos elevará à condição
de verdadeiros filhos de Deus.
Fonte
- Momento Espírita, com base no artigo Racismo,
de autoria desconhecida. Em 5.9.2012.
Respeito.
Respeito
foi definido por alguém como a
capacidade do ser de se importar com o sentimento do outro.
Talvez
seja esta a mais completa das definições.
Normalmente,
quando nos sentimos ofendidos, desprezados, dizemos apreciar o
respeito.
Mas,
será que respeitamos os demais?
É
fácil sabermos.
Basta
que nos perguntemos se somos daqueles que marcamos horário com o
médico ou o dentista e, na última hora, por questões de pouca
importância, telefonamos desmarcando, sem nos preocuparmos com a
agenda do profissional e, muito menos, com eventuais clientes que
estariam aguardando em lista de espera por aquela hora que agora não
será aproveitada por ninguém.
Acaso
somos daqueles que apreciamos estabelecer preço para os serviços
profissionais alheios?
Somos
dos que pensamos que tal ou qual profissional liberal ganha demais e
pode nos fazer um grande desconto?
Mais
do que isso.
Alguns
de nós dizemos, de maneira desrespeitosa, que o seu trabalho não
vale mais do que a quantia que estipulamos.
Desrespeitamos
o esforço que o profissional fez para chegar onde se encontra,
desconsiderando as inúmeras noites que passou estudando, os plantões
intermináveis e exaustivos, as horas de pesquisa.
Não
levamos em conta, inclusive, os custos financeiros para completar o
curso, para prosseguir no seu aperfeiçoamento, mestrado, doutorado.
Desrespeitamos
o trabalho do outro toda vez que lhe dizemos que seu ganho é fácil
e rendoso, enquanto o nosso é árduo.
Há
falta de respeito sempre que desconfiamos dos outros baseados somente
em nossa má fé ou má vontade.
E,
no trato com outros profissionais, como os domésticos, jardineiros,
pedreiros, carpinteiros, quanta vez os desrespeitamos.
Sempre
que estabelecemos jornadas de trabalho muito longas, que exigimos
cumprimento de tarefas além do que se considera humanamente
possível, que submetemos o outro a situações humilhantes, o
estamos desrespeitando.
O
respeito deve ser a atitude de todo cristão para com o seu
semelhante, seja ele superior ou inferior a si, na escala social e
nos degraus da instrução.
Afinal,
somos todos membros de uma única família, criados pelo mesmo Deus,
nosso Pai.
Acreditemos
que, se não aprendermos a respeitar o nosso semelhante, desde as
mínimas coisas, não estaremos agindo dentro da Lei de justiça,
amor e caridade.
Nas
linhas do respeito, atentemos para a natureza que nos cerca.
E,
ensinando valores aos nossos pequenos, iniciemos desde cedo a lhes
falar do respeito a tudo que nos rodeia e serve.
Falemos-lhe
do respeito que nos merecem os animais, as árvores, as flores, os
jardins.
E,
então, bem mais fácil lhes será entender, na sequência, o
respeito aos seres humanos, familiares, idosos, professores,
serviçais.
Pensemos
nisso.
Fonte
- Momento Espírita. Em 21.05.2010.
Infelizmente o preconceito ainda persisté empleno século XXI as pessoas ainda não aprenderam a conviver combro as diferenças persistindo assim em conceitos ultrapassados de classificação de nossa socidade hipo critério e desumana;não se deram conta ou se fazem de desentendos ao ver que nosso planeta tem uma enorme diversidades de raças e que as diferenças estão em todos os lugares.
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